sábado, 5 de setembro de 2009

Será que o pré-sal produzirá petróleo em 2014?

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, serve-se de um argumento de aparência contraditória para justificar o toque de caixa do pré-sal, alega que o regime de urgência imposto por Lula ao Congresso justifica-se pela demora em extrair resultados das jazidas.

Gabrielli diz que:

“Campos descobertos em 2000 só vão mostrar o primeiro óleo 13 anos depois”. “Definindo as regras agora”, diz ele, “você faz com que a indústria de fornecedores se adapte, ajuda as empresas a tomar suas decisões, acelera os projetos mais viáveis”. “Tem um conjunto de decisões que vai levar seis ou sete anos para virar petróleo. Precisamos aproveitar essa oportunidade”.

Bem.....parece que a segunda Independência vai demorar um pouco mais!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O PIB Americano

Os analistas de mercado estão traçando um cenário do PIB positivo para a economia americana no terceiro trimestre deste ano, na comparação aos três meses anteriores. Isso significaria, tecnicamente, o fim da recessão, porém para o cidadão americano pode ser meramente estatística. Uma pesquisa da CNN aponta que nove em cada dez americanos acredita que o país está em recessão, seja séria, moderada ou suave.

Projeções da OCDE

As projeções econômicas da OCDE informa que, com os fluxos de comércio global se recuperando, agora espera que o PIB dos países do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) tenha contração de 3,7% neste ano, ante a projeção anterior feita em junho de queda de 4,1%.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dívida pública sobe

A dívida líquida do setor público subiu para 44,1% do PIB em julho, de acordo o Banco Central.

Em valores nominais, a dívida subiu de R$ 1,259 trilhão em junho para R$ 1,283 trilhão no mês passado.

A dívida bruta do governo geral (que abrange governo federal, Estados e municípios e exclui Banco Central e empresas estatais) passou para 65,5% do PIB em julho.

Em termos nominais, a dívida bruta subiu de R$ 1,859 trilhão em junho para R$ 1,908 trilhão em julho.

Porque a Selic vai continuar em 8,75% ao ano

Da coluna de Miriam Leitão:

"O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco resumiu em cinco pontos por que o Copom deverá manter na reunião desta semana a Selic nos atuais 8,75% ao ano. Vale lembrar que desde janeiro o comitê cortou em cinco pontos percentuais os juros básicos da economia.

1) Os juros reais estão abaixo do neutro;

2) A política econômica como um todo está expansionista;

3) O canal de transmissão da política monetária via crédito doméstico, com ênfase nas pessoas físicas, está operando quase que normalmente;

4) A economia mundial deverá seguir se recuperando nos próximos trimestres;

5) Em sua última ata, o Banco Central já manifestava a intenção de parar de cortar os juros.

Os economistas do banco acrescentam que um argumento que poderia ser usado para uma queda adicional dos juros é o fato de que a inflação medida pelo IPCA seguirá abaixo da meta até meados do próximo ano. Mas, contrapõem o banco, o conjunto de estímulos já feitos à economia e a defasagem com a qual se observam os efeitos dos juros na atividade e na inflação sugerem que a pausa no corte de juros ocorra já."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

INFORMAÇÕES SOBRE MEUS LIVROS

O processo da liderança: conceitos, tipos e aplicações
Autor: Carlos César Ronchi
Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2005.

Escrever um livro que envolva um tema tão conflitante como a liderança pode parecer tarefa fácil, mas não o é, visto que há uma tendência na busca de resposta simples e diretas. Essa tendência, que se pode chamar de “receitas”, indica que os leitores querem algo que possa ser implantado imediatamente. Poucos entendem a complexidade existente no processo de desenvolvimento da liderança, logo não seria honesto ou minimamente sério um livro que não alertasse os leitores para a dificuldade do tema.

Como as organizações estão cada dia mais preocupadas com o processo de liderança, o tema desperta interesse em qualquer âmbito. Muitas das teorias aqui expostas são consideradas prescritivas, outras complexas, mas nessa obra um dos objetivos é relacioná-las. Outro objetivo é apresentar um estudo evolutivo do fenômeno, bem como algumas associações necessárias para a sua prática nas organizações.

A parte 1 é dedicada ao levantamento sobre as teorias da liderança. Inicia-se com uma introdução ao tema objeto do livro, passando desde as primeiras teorias da década de 1930 até os dias atuais. O objetivo é reunir em uma só obra, aspectos relevantes das diversas teorias da liderança para o entendimento e construção do processo da própria liderança.

Na segunda parte do livro, busca-se relacionar algumas características e habilidades que os líderes necessitam desenvolver para conseguir estabelecer um processo de liderança duradouro. O objetivo é mostrar que o líder as necessita, pois é sua função criar interação, formar coalizões, estruturar papéis e envolver as pessoas. Os liderados esperam do líder a ação, porém também esperam ser liderados por alguém que possa servir de modelo e que seja confiável.

Na parte 3, o livro apresenta o papel do líder e as interações com aspectos comportamentais das organizações, tais como o poder, a cultura, a mudança, a visão, a aprendizagem e o processo motivacional. O objetivo dessa parte é vincular o processo de liderança, apontando sua vital importância no contexto comportamental das organizações, associando-o aos demais aspectos citados.